quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vídeo Infantil -

Aprender a reciclar.


Dicas!

Artesanato com Reciclagem!


 




Reciclagem de embalagens de Shampoo.

Garrafas de Vidro - Decoração.

Flores com caixa de ovo.

Bonecos com garrafas de plástico.

Calendários com Disquetes.

Bolsa com Lacre de latinhas.

Cartão de crédito de garrafas pet.


A preocupação com os recursos naturais, que hoje estão bem escassos, tem feito muita gente refletir e fabricar vários objetos com materiais recicláveis. Mas, você já viu cartões de crédito feitos com garrafas pet?
Não é brincadeira, não. O primeiro projeto a utilizar os cartões foi o "Amazônia Sustentável Bradesco MasterCard", como conta Fernando Castejon, presidente da IntelCav, empresa responsável pela fabricação dos plásticos mais ecológicos.
"O projeto começou a ser desenvolvido em 2008, com o propósito de fazer um produto alinhado com a visão de responsabilidade socioambiental da IntelCav".
O novo produto, que alcançou a marca de 100 mil unidades em janeiro deste ano, traz benefícios ao meio ambiente. Estudos indicam que a produção de 10 mil cartões retira da natureza aproximadamente 832 garrafas pet de 2 litros. "Outro benefício é que ele não contém halogênios (como o cloro) em sua composição, sendo menos agressivo ao meio ambiente que o cartão tradicional", afirma o executivo.
O cartão feito com garrafas pet é dos itens da linha de produtos ecológicos da IntelCav, que contém os cartões Biodegradáveis, o PET G e os cartões feitos de PVC Reciclado. A empresa ganhou o "Prêmio ECO 2009" (criado para reconhecer companhias que adotam práticas sustentáveis) por causa da iniciativa.
Já pensou em quantas garrafas podem ser reutilizadas se outras empresas também investirem na ideia? E isso pode, de fato, acontecer. Há previsão de outros projetos com material reciclável em pouco tempo. Recentemente, foi produzido um novo lote para os cartões de benefícios da EcoAplub, do Grupo Aplub - uma das maiores empresas de previdência privada no Brasil - e muitas outras já demonstraram interesse em fazer o mesmo.


(Por Priscilla Nery (MBPress) http://vilamulher.terra.com.br)

Aprenda - Dicas de reciclagem.

Aprenda a Reciclar, Reduzir e Reutilizar.
Todos os dias é produzida uma enorme quantidade de lixo. E esse volume só tende a aumentar se nada for feito para reverter a situação. O primeiro passo para ajudar a conter o descarte descontrolado que assola a modernidade começa com R.
Com três, na verdade: reduzir, reciclar e reutilizar. A regrinha é simples e o intuito é diminuir o volume de lixo descartado e aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários.
Se você acha que um papel de bala jogado na rua não fará a menor diferença, pense por outro lado. O mundo possui quase 6,5 bilhões de habitantes, dentre eles cerca de 192 milhões estão no Brasil. Se cada um jogar por dia 3 papéis de bala no chão, são 576 milhões de papeizinhos entupindo os bueiros. Você ainda acha que não faz diferença? Agora leve esse mesmo cálculo para coisas maiores, como latinhas de refrigerantes e sacolas plásticas. Não parece, mas se as ruas encherem enquanto chove, as bocas de lobo entupirem e os rios transbordarem não é culpa apenas da natureza.
Para Romildo da Silva, de São Paulo, separar o lixo é, acima de tudo, uma forma de ser cidadão. Sem alternativas com postos de reciclagem perto de casa, o torneiro mecânico decidiu ajudar uma catadora que passa sempre por lá. Os produtos que ela leva são escolhidos a dedo: revistas, papéis, jornais, ferro, plásticos e caixas de papelão. "São produtos que sabemos que a catadora vai levar para reciclar. Também não adianta dar o que ela não pode levar para a reciclagem, porque, se não serve, ela vai jogar no meio da rua, aí é bem pior", admite.
Para Romildo, o problema do consumo (e consequente descarte excessivo de lixo) é culpa da própria indústria. "A facilidade que temos para comprar produtos é um absurdo. Hoje, compramos um boneco em uma loja e ele vem com a embalagem do produto, a embalagem da loja, o papel de presente. Não precisa de tudo isso, é completamente desnecessário", analisa.
Se o consumo não pode ser diminuído, que pelo menos o lixo produzido possa ser reduzido. "Nós não deveríamos ter lixo! Se todo mundo coletasse, fizesse sua parte - que não custa nada - nós não teríamos lixo. Eu tento fazer minha parte", afirma o pai de família. "Se tivéssemos uma coleta em larga escala ia ser muito bom, bem útil. Os aterros iam durar mais tempo. Se trabalharmos nisso, talvez tenhamos um mundo um pouquinho melhor".
Primeiro passo:
Você separa o lixo, mas não sabe onde colocá-lo? Essa realidade não é apenas sua. A coleta seletiva é um problema estrutural e, sem ela, a reciclagem tão festejada não se concretiza. Apenas 327 municípios no país possuem algum sistema público de coleta. Isso equivale a apenas 6% do total! O jeito então é recorrer a outros meios, que não à prefeitura. Por incrível que pareça, existe um número considerável de lugares que recolhem lixos, sem contar os catadores autônomos que passam de rua em rua, revirando as sacolas em busca de algo interessante para ser colocado nos carrinhos.
Cooperadoras, por exemplo, se acionadas, podem se comprometer a passar nas casas recolhendo os reciclados. O Compromisso Empresarial para Reciclagem - Cempre - possui uma lista de lugares para se levar os materiais para reciclagem (www.cempre.org.br).
Saiba mais sobre o lixo:
Você já se perguntou quanto tempo demora para que uma garrafa jogada ao mar ou uma sacolinha plástica de mercado se decomponha? Aí segue uma listinha para que suas dúvidas desapareçam.
O vidro é um dos problemas maiores, porque não possui um tempo determinado para deteriorar. Apenas uma garrafa pode levar séculos para sumir de vez. Reciclando esse tipo de material, você ajuda as fábricas a diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Além disso, a reciclagem de um quilo de caquinhos de vidro gera um quilo de vidro novo. Isso significa que são economizados 1,3 quilos de minérios como areia, calcário, feldspato e barrilha, utilizados na produção do vidro novo.
Plásticos e embalagens de leite levam cerca de 100 anos para de decomporem. Reciclando saquinhos de supermercado, você estará contribuindo para um menor consumo de petróleo - um bem não-renovável. Para a versão reciclada do material, somente 10% do petróleo exigido para os saquinhos novos é que é utilizado. Nada mal, não?
Latinhas de refrigerante demoram de 200 a 500 anos para de decompor. Saiba que, para cada quilo de alumínio são poupados 5 quilos de bauxita (minério com que se produz o alumínio). Para se ter uma ideia, cada latinha reciclada economiza energia para manter uma televisão ligada continuamente por 3 horas.
Mesmo tendo um tempo de vida curto (de 3 a 6 meses), todo mundo sabe que papel vem das árvores e que, se reciclado, ajuda a diminuir o desmatamento. O que talvez você não tenha ideia é que uma tonelada de papel reciclado chega a economizar 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.
Cada latinha de aço demora em média 10 anos para se deteriorar, mas, se reciclado, esse material faz bem mais pelo meio ambiente. Para cada tonelada reciclada, 110 mil toneladas de minério de ferro são preservadas.
Outros materiais que são interessantes saber uma média do tempo de desgaste são: pneus (600 anos), garrafas PET (mais de 100 anos), isopor (8 anos), chicletes (5 anos) e bituca de cigarro (20 meses).



(http://vilamulher.terra.com.br)

Óleo de cozinha pode virar biocombustível.

           Que destino você dá ao óleo que usa para fritar alimentos? Se você coleta cada mililitro numa garrafinha PET e doa a pontos de coleta, parabéns! Mas saiba que esse hábito passa longe da maioria dos quase um milhão de domicílios da Região Metropolitana de Fortaleza.

           São 52 milhões de litros de óleo de cozinha despejados de qualquer jeito no meio ambiente, todos os anos, segundo pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). Do total, 46% entope os esgotos, 39% se mistura a todo tipo de lixo, 8% é descartado a céu aberto mesmo e só 7% é doado à reciclagem.


            De acordo com a UFC, podem ser gerados 4,7 milhões de litros de óleo por mês na RMF, 65% destes só no município de Fortaleza. Se vendido, o óleo tratado produzido poderia movimentar até R$ 9 milhões por ano.

           Diante dos números do desperdício, a Petrobras e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) estão fechando parceria para coletar todo o óleo usado nas residências, restaurantes, padarias e hotéis; para refinar e  depois vender para a Usina de Biodiesel instalada em Quixadá, desde 2008, com capacidade de produzir 108,6 milhões de litros por ano.

Projeto
           Segundo o diretor comercial da Cagece, Antônio Alves Filho, o projeto ainda está sendo elaborado e deve ser colocado em prática no segundo semestre, mas a ideia basicamente é instalar reservatórios de óleo usado em condomínios e em pontos diversos da cidade. “Para isso, a ideia é fazer uma campanha de sensibilização por meio de panfletos, televisão, rádio, internet”, afirma o diretor da Cagece. 

Convênios
           A logística da coleta dos reservatórios será feita em convênio com a Rede de Catadores de Resíduos Sólidos Recicláveis do Estado do Ceará. De acordo com a Petrobras, estão previstas ações para qualificar a coleta desse óleo “e aproveitá-lo como fonte de matéria-prima para biodiesel, gerando postos de trabalho e agregando valor e renda a uma atividade já realizada pelos catadores”. 

           Um projeto piloto já está em andamento com sete cooperativas de catadores. “Fizemos treinamento e capacitação deles”, afirma a consultora do Projeto de Beneficiamento e Reciclagem do Óleo de Cozinha, Neide Cavalcante. São 140 pessoas envolvidas no processo, da coleta ao beneficiamento.

           A usina de beneficiamento de óleo, instalada perto do Aeroporto Internacional Pinto Martins, será inaugurada em junho. Viabilizada pela Petrobras, a usina custou R$ 150 mil e terá capacidade de beneficiar 25 mil litros de óleo por mês. “O mais caro é convencer as pessoas a fazerem a doação”, lamenta a consultora. Neide lembra que além do benefício ambiental, o refino do óleo também ajudará várias famílias de catadores.

           O litro de óleo refinado será vendido por R$ 1 à Usina de Quixadá, sendo que o catador tem só R$ 0,30 de cada litro de óleo coletado por ele. Ou seja, para tirar pelo menos R$ 300, cada catador terá que coletar mil litros de óleo. “Vai ser difícil, sem uma conscientização geral. Há quatro meses estamos tentado firmar parcerias com redes de restaurantes, supermercados, mas eles não se sensibilizam. A luta será grande”, lamenta. 



(www.opovo.com.br )

Notícia -

Banir sacolinha não torna Brasil potência verde.

A sacolinha plástica está no banco dos réus. Na semana passada, São Paulo, a maior capital brasileira, proibiu a distribuição da embalagem pelo comércio. Em março, Belo Horizonte já havia aprovado uma lei semelhante. O movimento é endossado por argumentos ambientalistas contrários aos efeitos supostamente negativos que a sacolinha teria sobre a natureza – entre eles, o fato de ser feita com uma resina do petróleo e demorar até quatro séculos para se decompor.

Mas há controvérsias. “A Ciência já comprovou que a sacolinha de plástico é sustentável e faz bem para o meio ambiente”, defende Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do Instituto Nacional do Plástico (INP). Engenheiro químico por formação, ele tem se posicionado contra o banimento e em favor do consumo responsável das sacolinhas.

Em entrevista à EXAME.com, Bahiense diz que o problema ambiental do Brasil chama-se desperdício, que a lei da sacolinha não tem nada de ‘verde’ e que alternativas como o plástico biodegradável, feito de milho, estão longe de ser a solução.


EXAME.com – Nos últimos anos, a sacolinha virou um vilão ambiental. Como o setor de plástico tem acompanhado essa questão?

Miguel Bahiense – Nós entendemos que o problema não é do produto em si, mas do desperdício. Há muito tempo, as sacolinhas eram fabricadas com uma espessura que suportava de 6 a 7kg. Até que, na tentativa de reduzir os custos de produção para a indústria e baratear a compra pelo comércio, ela foi ficando mais fina e frágil. Com o tempo, o consumidor começou a colocar uma sacola dentro da outra para reforçar. Aí surgiu um negócio que não existia: o desperdício. Chegamos a um momento em que a profusão de sacola era tamanha que começou a chamar muita atenção. Sem um destino certo, um plástico descartado em um rio, não afunda, ele boia e fica bem visível. A partir daí o discurso ambiental contra sacolinha ganhou força.

EXAME.com – A Plastivida esteve à frente de um campanha pela redução do uso de sacolinhas em 2008. Não é contraditório que o setor estimule o uso consciente? Afinal, para o fabricante é interessante vender sempre mais...

Miguel Bahiense – Quando o programa foi implementado, havia um aumento crescente da opinião pública sobre o que se via no mercado. A indústria enxergou esse problema e pensou: ‘ou a gente passa a trabalhar de forma correta ou o nosso negócio vai acabar, porque a cobrança ambiental é crescente’. Através do INP, reavaliamos a norma técnica para fabricação de sacolas de forma que ela tivesse uma resistência maior.

Em paralelo começamos a educar os fabricantes para que produzissem sacolas dentro da norma. Aos varejistas, mostramos que se optassem por um produto de qualidade, eles ajudariam a reduzir o desperdício. O resultado foi significativo. Em 2008, eram fabricadas 17,9 bilhões de sacolas. Em 2010, foram 13,9 bilhões. A estimativa até o final de 2011 é reduzir em mais 700 milhões de sacolas.

EXAME.com – Restringir o uso da sacolinha por lei não ajuda a solucionar o problema do desperdício?

Miguel Bahiense – A lei da sacolinha não tem nada de sustentável. Sustentabilidade é um tripé, que só se mantém se os três pilares (o econômico, o social e o ambiental) forem atuantes. Leis como a de São Paulo não atendem à nenhum deles. Do ponto de vista ambiental, os estudos mostram que a sacola não é o problema, ela, ao contrário tem o melhor desempenho ambiental quando comparada a outras alternativas.

Segundo um estudo inglês, de nove categorias ambientais avaliadas, a sacolinha teve o melhor desempenho em oito delas. E em segundo lugar, ficaram as ecobags de plástico. Então o plástico se mostrou um produto essencial do ponto de vista ambiental.

EXAME.com – O Brasil sediou a ECO-92, ano que vem teremos a conferência do clima, a RIO+20, e em paralelo há uma política nacional de resíduos sólidos sendo implementada. Será que o banimento das sacolinhas não iria acontecer mais cedo ou mais tarde num país que quer se tornar uma potência ambiental?

Miguel Bahiense – Banir a sacolinha não vai tornar o Brasil uma potência verde. É muito fácil culpar algo específico do que olhar o próprio umbigo e reconhecer a sua parcela de culpa no problema. De um lado, a indústria errou por ter fabricado o que o supermercado pedia – uma sacola sem qualidade, mas barata para o cliente e de baixo custo de produção. Do outro lado, o varejo agiu errado ao demandar uma sacola fora da norma.

E acima disso tudo, tem o poder público incapaz de reconhecer as suas falhas, de não oferecer uma simples coleta de lixo eficiente, muito menos uma coleta seletiva eficaz em todo país. Apenas 4% dos municípios têm algum tipo de coleta seletiva. Como você espera que um produto – seja ele saco plástico, copo, garrafa de vidro – seja reciclado por aqui? Hoje, apenas 20% do plástico produzido no Brasil é reciclado. Temos uma indústria de reciclagem ociosa.

EXAME.com – Afinal, qual a parcela de culpa das sacolinhas plásticas na questão ambiental? Considerando que ela vem de uma resina feita de petróleo e demora quase 400 anos para desaparecer...

Miguel Bahiense – Mas que bom que ela demora todo esse tempo. Que ótimo. Tudo o que é fabricado traz um impacto ambiental, tem uma pegada de carbono. Quando eu produzo uma sacolinha, o carbono do petróleo virou um produto e esse produto não se degrada, porque o carbono está aprisionado ali, ou seja, ele não contribui em absolutamente nada para o problema do efeito estufa. Sobre a origem fóssil, apenas 4% de todo o petróleo extraído do mundo é aplicado na produção de plásticos.

Aliás, essa é a aplicação mais inteligente do petróleo que existe, para fazer plástico. Pior são os 88% de petróleo extraídos do mundo e usados para calefação em países frios e no transporte. Essas são as aplicações  mais estúpidas do petróleo, porque extrai o carbono da terra, e durante a queima, emite o carbono para a atmosfera.

EXAME.com – Agora há outros tipos de plástico, considerados mais sustentáveis, como o de milho, o verde de  cana-de-açúcar, o oxidegradável...Qual o de menor impacto ambiental?

Miguel Bahiense – O plástico comum tem como matéria-prima o petróleo, não renovável. O de cana de açúcar tem, ao final de sua vida, as mesmas características do plástico comum, mas sua origem é renovável. Esse saco tem ainda uma característica curiosa, enquanto a cana tá crescendo ela está tirando CO2 da atmosfera, ela tem uma contribuição ambiental importante do ponto de vista da pegada ambiental. Mas ainda trata-se de um produto novo, com tecnologia em desenvolvimento e de custo elevado.

Já o oxidegradável é um plástico de petróleo ou de cana que recebe um aditivo que acelera o processo de degradação. O plástico biodegradável, de milho, por exemplo, tem esse processo de retirada de carbono, mas em determinado momento se a biodegradação ocorre ele emite o carbono, coisa que não acontece nos outros dois.

EXAME.com – Quer dizer que o saco comum é melhor que o biodegradável?

Miguel Bahiense – Hoje a ciência mostra que um plástico biodegradável tem um desempenho ambiental muito pior que o de petróleo, o que parece um absurdo, mas é verdade. Vejamos o saco biodegradável feito de amido de milho, matéria-prima renovável e que demora 180 dias para se decompor. De fato, temos uma melhora significativa na mudança de fonte. Mas essa sacolinha também emite gás, CO2 ou metano, dependendo do meio.

Mas num aterro sanitário não existem condições pra que a biodegradação aconteça, seria preciso uma usina de compostagem pra fazer isso. Imagine se 70% do volume de lixo gerado em são Paulo, de 11 mil toneladas/ dia, fosse biodegradado todo dia. Seria tão nocivo para a questão do aquecimento global, como a emissão de gás metano pela população mundial de vacas.

EXAME.com – O senhor usa Ecobag?

Miguel Bahiense – Eu não tenho ecobag porque sei que é pior. A sacola comum, fabricada dentro da norma, é melhor que uma ecobag de pano. Eu gostaria que as pessoas tivessem o mesmo nível de entendimento que tenho pra entender isso. Sem a sacola comum, a segunda melhor opção é a ecobag de plástico, e se eu não tiver nenhuma dessas duas, realmente não sei qual a melhor opção. Não é porque sou presidente de uma entidade que defende a sacola. É porque tenho a informação de que essa é a melhor opção do ponto de vista ambiental, social e econômico.

Veja bem, dependendo de como for usada a sacola plástica também pode ser considerada uma ecobag, que nada mais é do que uma sacola reutilizável, que você usa várias vezes. Se eu tenho uma sacola plástica com qualidade que aguenta 6kg, será que a sacolinha plástica, hoje vista como vilã, não viraria uma ecobag, não seria retornável?